Rescaldo Rota das cebolas

7h00 - Cú fora da cama que hoje é dia de BTT. Ainda está escuro como breu, não sei se por ser tão cedo, se por ainda não ter aberto os olhos. Levanto-me da cama e caio redondo no sofá do quarto ao lado, mergulhando num profundo estado de meditação...
7h20 - A muito custo e lutando com todas as forças lá me consigo pôr de pé. Já não está tão escuro e a vida já parece mais risonha.
Tomo o pequeno almoço, equipo-me e faço a última verificação de material - água, ferramenta, primeiros-socorros, óculos estilosos!
8h00 - Pelos meus cálculos devia estar a sair da garagem para chegar a horas ao Castêlo da Maia. Não sei da chave de casa.
8H15 - Chave no bolso, bike montada, lá arranco com 15 minutos de atraso.
8h30 - A muito custo e quase a cuspir um pulmão chego ao Castêlo a horas. Levanto o meu dorsal e vou tomar café. Ao fim de 10 minutos a explicar a uma senhora de 90 anos que queria uma garrafa de água de 1,5l quando ela me tentava à viva força impingir uma de 33cl, chega o resto do grupo.
9h40 - Depois de toda a correria, a prova começa com 40 minutos de atraso. Valeu o timming que deixou certas personagens presas no trânsito a "ver passar os ciclistas".
12h00 - Depois de 23km no mato mais os km desde casa, 30º à sombra, a água ter acabado vai para meia hora e ter enchido a barriguinha de pó, lá aparece o reforço. Bollicaos e maças para toda a gente. (era mesmo o que eu estava a precisar, com a boca sêca, pãozinho...).
13h30 - Chegada. Bifanas, estavam no car@lho. Uma panela de bifanas para 450 gajos é o que chamo de optimismo. Graças a Deus que havia Minis.
42km armados em bicho do mato, cortar o trânsito no Castêlo da Maia a manhã toda, ver 5 gajos a lamber o chão e 4 horas montado na burrinha, o balanço é positivo. De assinalar que fiquei com a idéia na merd@ das bifanas e não percebi a parte das cebolas...

Ah. E ao Sr. Incêndiário que andou a brincar na Maia, podia ir brincar com a pilinha...