sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A brincar, a brincar...



- Ò pá, desampara-me a loja.
- Estás a falar a sério?
- Estou, dás comigo em doido!
- A sério que não estás a brincar?
- Não pá, estou pelos cabelos com as tuas merd@s!
- Juras pela tua mãe que não estás a brincar?
- Juro!
- Fodasss, agora assustaste-me, pensei que estavas a brincar...
- Hum???
- Então car@lho? A brincar é que se dizem as verdades... Dá cá um abraço!!!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Bolachas de baunilha

Ora então um bom 2014 para todos.
Estamos de volta à blogosfera. Não fazia intenções de voltar e não sei por quanto tempo cá estarei mas de acordo com os entendidos há que viver o momento e o momento é agora. E agora é o momento de discutir assuntos de extrema importância para o país. É o momento de perder o medo e esmiúçar o que há que há para esmiúçar, destrinçar o que precisa de ser destrinçado e deslindar o que carece de deslindamento! O país precisa de nós e por isso cá estou para discutir sem rodeios o que acho que carece de discussão. E para começar em força, vamos falar de bolachas de baunilha.


Parto do principio que todos sabem o que é uma bolacha de baunilha. Se não sabem não vale a pena ir à Wickipédia procurar pois eu já fui e só encontrei bolacha Maria.
O que provavelmente não sabem é que uma pequena bolacha de baunilha pode ser objecto de profunda experimentação científica e estar na base da compreensão do funcionamento do cérebro humano, nomeadamente o tronco cerebral* tão bem ou melhor que um macaco, como prova o estudo que hoje levei a cabo e cujos bolsistas Portugueses deviam pôr os olhos, dado o reduzido custo (1,48€) e elevado resultado prático que ciências à parte, me deixou bastante atordido e triste.
O estudo prova que se pode gostar muito de algo e levar uma vida em função dessa convicção sem que se perceba que não passa de ilusão e que na realidade não se gosta, ou em casos extremos como o da bolacha de baunilha, se detesta.
Percebam que isto não é um manifesto ou protesto. Não desejo qualquer mal às bolachas de baunilha. Não pretendo incitar-vos de forma alguma a que depois de lerem este texto se levantem da cadeira e vão pela rua fora semeando o pânico e pilhando tudo quanto tenha bolachas de baunilha na montra. Não!
Pretendo apenas demonstrar a íntima relação que existe entre a bolacha de baunilha e a relação interpessoal do ser humano.

Hoje ao fim da tarde, sob um muy pôco aprasível cenário indústrial em que nem os raios que o partam do sol entram janela a dentro revelando haver vida lá fora e no fundo esperança, deu-me fome.
A máquina de vending que no tempo das vacas gordas que entretanto foram despedidas pois falavam mal da mulher do patrão, explodia em variedade de escolha qual cornocópia encantada, hoje tinha apenas o quê? Digam lá - Bolachas de baunilha!
Eu não sei se isto acontece convosco mas acontece comigo. Começando a comer bolachas de baunilha eu saio de mim por momentos perdendo o controle motor sobre o meu corpo e enquanto as bolachas não acabam eu não consigo parar, qual telefone público a ligar para o Brasil.
"Eu já não tenho fome e vou comer apenas mais uma bolacha só para recordação futura."
É este o pensamento que religiosamente repito a cada nova bolacha que degluto.
Hoje que aparentemente estava particularmente frágil emocionalmente (não vejo outra justificação) enquanto comia as bolachas de baunilha, ao fim do segundo pacote de 250gr. percebi o quão errado estava durante anos. Percebi que vivia numa espécie de Matrix pasteleiro e afinal as bolachas de baunilha são enjoativas e que eu detesto bolachas de baunilha!

Se analisarmos a questão sob o ponto de vista genético, pode concluir-se que deve ser isto que sentem os velhinhos quando olham para as velhinhas que aos vinte chamaram carinho, aos quarenta chamaram minha querida, aos sessenta chamaram Ó Maria! e agora chamam quando precisam de trocar a fralda.
Há excepções à regra como Hugh Hefner que alterna constantemente os sabores das bolachas comendo por vezes (pelo que se diz) vários sabores dia após dia, bolacha após bolacha, pacote após pacote evitando deste modo o enjôo.
Dizem as revistas cor-de-rosa que Hefner já só consegue comer oreos (molhar, abrir e lamber) mas eu não acredito. Heff rules!!!

* Parte do cérebro responsável pelas reacções emocionais como o gostar e o não gostar.

P.S. - Antes que comecem a tirar elações por conta própria aviso desde já que apenas queria dizer que hoje comi bolachas de baunilha até rebentar, mas isso por si só não dava um post, dava?



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

You can run but you can´t hide!

(que é como quem diz "podes correr mas eu vou-te foder na mesma")
  

 
Atendendo ao facto de que desde o início do ano "alguém" se tem concentrado afincadamente e com esmero exemplar fazendo uma mega-barrela a este grande museu a que chamamos terra, transladando as relíquias mais antigas como Eusébio, Shirley Temple, Meneres Pimentel, Pete Seeger, Ariel Sharon, Ned Nelson e James Avery, neste momento não deve caber um feijão no gigante e balofo rabiosque do Mário Soares...