
Não sou grande fã de futebol, nunca fui, e pelo andar da carruagem, nunca serei! Aliada a uma apatia total pelo jogo, vem o inconformismo dos salários milionários, a falta de patriotismo dos jogadores, os jogos de interesses e negociatas à vista de quem quer ver.
Antigamente… Quando os jogadores de futebol eram… Jogadores de futebol e não manequins, actores e outros profissionais do ramo, o futebol tinha outro encanto. No tempo do Baía e do Fernando Couto, do Figo e do Domingos Paciência, Rui Barros, do Paulo Futre ou do Fernando Gomes, AKA “Bota d´ouro”, era uma honra representar o país, chorava-se de emoção, jogava-se com dedos partidos, porque Portugal estava à frente de tudo e dependia de nós. Hoje em dia quer-me parecer que ser seleccionado é um azar do caraças. Joga-se devagar e sem arriscar lesões, que a baixa médica paga mal.
Antigamente… Quando os jogadores de futebol eram… Jogadores de futebol e não manequins, actores e outros profissionais do ramo, o futebol tinha outro encanto. No tempo do Baía e do Fernando Couto, do Figo e do Domingos Paciência, Rui Barros, do Paulo Futre ou do Fernando Gomes, AKA “Bota d´ouro”, era uma honra representar o país, chorava-se de emoção, jogava-se com dedos partidos, porque Portugal estava à frente de tudo e dependia de nós. Hoje em dia quer-me parecer que ser seleccionado é um azar do caraças. Joga-se devagar e sem arriscar lesões, que a baixa médica paga mal.
O Cristiano Ronaldo no Real Madrid quando pega na bola passa por um, passa por dois, passa por cima, passa por baixo, passa por casa e tudo a tempo de ainda passar a perna ao guarda-redes e marcar. Jogo atrás jogo, notícia de primeira página, fizeram dele um dos melhores jogadores do mundo e senhor de uma carteira que em moeda antiga era mais que uma fortuna. Então o que se passa quando chega à selecção? Será que o CR9, assim como as senhoras que têm “aquela altura do mês”, tem “aquela altura do ano”? Será ele futebolisticamente menstruado? Infelizmente não é só ele, é mal de família, deve ser virose…
Outra coisa que me incomoda ligeiramente é a passividade com que aceitamos a falta de objectivos como se só tivéssemos deficientes em campo. Aceitamo-lo do Scolari, que à sua boa maneira, garantia aos Portugueses que chegar aos quartos de final já era muito bom… E nós felizes da vida. E ele, também ao açambarcar 150.000erois mensais à custa do Lorpa. O Tuga está habituado a ser molestado, chegar ao fim e ainda pedir desculpa ao “agente molestante”. É assim com o Futebol, com o governo, com o patrão, com a religião e com tudo na vida, o Português que em 74 fez a revolução do 25 de Abril, hoje está no sofá de cerveja em punho a queixar-se enquanto o país cai á sua volta.
É um jogo descarado, na cara de todos, joga-se por dinheiro e o patriotismo está hipotecado, a vitória e a derrota são irmãs gémeas, tanto se come uma como a outra, atribui-se nacionalidade a um jogador que nem Português fala, para que possa representar a selecção. O hino nacional? Que se fôda, mexe-se os lábios.
Eu punha um anúncio à porta de Portugal “Produz-se Portugueses em menos de uma semana, se vier para trabalhar leva seis meses e não é garantido”.
Outra coisa que me incomoda ligeiramente é a passividade com que aceitamos a falta de objectivos como se só tivéssemos deficientes em campo. Aceitamo-lo do Scolari, que à sua boa maneira, garantia aos Portugueses que chegar aos quartos de final já era muito bom… E nós felizes da vida. E ele, também ao açambarcar 150.000erois mensais à custa do Lorpa. O Tuga está habituado a ser molestado, chegar ao fim e ainda pedir desculpa ao “agente molestante”. É assim com o Futebol, com o governo, com o patrão, com a religião e com tudo na vida, o Português que em 74 fez a revolução do 25 de Abril, hoje está no sofá de cerveja em punho a queixar-se enquanto o país cai á sua volta.
É um jogo descarado, na cara de todos, joga-se por dinheiro e o patriotismo está hipotecado, a vitória e a derrota são irmãs gémeas, tanto se come uma como a outra, atribui-se nacionalidade a um jogador que nem Português fala, para que possa representar a selecção. O hino nacional? Que se fôda, mexe-se os lábios.
Eu punha um anúncio à porta de Portugal “Produz-se Portugueses em menos de uma semana, se vier para trabalhar leva seis meses e não é garantido”.
Este ano vou fazer um esforço para esquecer isto, vou comprar uma camisola e torcer pela selecção, dar o benefício da dúvida e esperar que “este anos é que vá ser”, que se jogue bom futebol, brilhemos de novo e ergamos bem alto o Esplendor de Portugal!!!